segunda-feira, 28 de março de 2011

Cem vezes Rogério Ceni


Você pode achar que ele é antipático, arrogante e nem tão bom goleiro assim, mas tem que se render ao feito de ser o maior goleiro-artilheiro do mundo. E isso é inconstestável.
O centésimo gol de Rogério Ceni, por toda sua importância, só poderia ter acontecido num jogo contra um grande adversário. Melhor ainda, se o tento marcado garante a vitória do São Paulo e quebra um tabu de quatro anos sem vitórias frente o Corinthians.
Como corinthiana doente, garanto que fiquei brava com tudo isso, mas como amante do futebol fico feliz com o acontecimento. E explico porquê.
Imaginem se o milésimo gol de Pelé tivesse sido marcado contra o XV de Piracicaba no Barão de Serra Negra?! Será que teria tido a mesma repercussão que um gol de pênalti – que todo MUNDO para para ver – no Maracanã e contra o Vasco? Claro que não! Isso não tiraria o mérito da marca do maior jogador do mundo, mas não teria a mesma visibilidade. É o mesmo caso do 100º gol de Rogério Ceni.
Além de ser um grande goleiro ­– em muitos anos defendi que o mesmo fosse o arqueiro titular da Seleção Brasileira –, é um exímio batedor de faltas. Basta ver que dos 100 gols marcados, 65 deles são resultado de cobraças de falta bem batidas. Tem como contestar isso? Óbvio que não.
E Rogério Ceni, o maior goleiro-artilheiro do mundo, merece todas as honras e homenagens por sua conquista que é muito mais que uma marca Tricolor, mas sim uma marca brasileira que vai para o livro dos recordes do esporte, com certeza!

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