terça-feira, 23 de abril de 2013

Ah se fosse verdade...



Na última segunda (22/4), um grupo hacker chamado Syrian Electronic Army invadiu as contas oficiais no Twitter da Fifa e de seu presidente Joseph Blatter. Os ciberativistas anunciaram a renúncia do chefão da entidade.

Nas mensagens, os hackers diziam que Blatter admitia ter recebido para realizar a Copa do Mundo de 2022 no Catar para sustentar a entidade.

Blatter não assume casos de corrupção
Logo após a divulgação dos falsos tuítes, a Fifa pediu à imprensa que checassem as informações sobre a entidade no site da mesma, já que não conseguia apagar as mensagens postadas pelos hackers.

Brincadeiras à parte, quem não ficaria feliz com a renúncia de Blatter e a admissão dos crimes de corrupção que o mundo todo conhece?

Ao que me parece, o futebol por sua ampla expansão global deixou de ser apenas um esporte, tornando uma ferramenta política das mais poderosas. Afinal, através da bola é possível ganhar influência, dinheiro e poder.

Nós, que amamos o jogo, ficamos assistindo a tudo isso impassíveis porque as entidades que comandam esse mundo de sonhos – Fifa, Uefa e CBF – são entidades privadas e não dependem da nossa aprovação para continuar gerindo o esporte como uma máquina caça-níqueis.

Seria lindo – em um mundo utópico, eu sei – se em todo o mundo os torcedores fizessem greve e deixassem de ir aos estádios e assistir aos jogos ao menos um dia no ano. O impacto financeiro disso talvez abrisse os olhos para os mandatários do futebol.

Seria bom se, em vez de tratados como gado ou simples consumidores, fôssemos vistos como aquilo que realmente somos: torcedores.

É a nossa paixão que move essa máquina de milhões. Sem todos nós o que seria da Fifa, da Uefa, da CBF e de todas as confederações nacionais? A pergunta fica sem resposta, mas faz a gente pensar que seria lindo, de verdade, se as mensagens postadas pelos hackers fossem verdade e pudéssemos começar tudo de novo!

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