Na tarde desta segunda-feira (7/1), conheceremos melhor
jogador do mundo em 2012 segundo eleição da Fifa.
Não é preciso dizer que dos três indicados – Messi,
Cristiano Ronaldo e Iniesta – o argentino dispara como principal candidato a
levar pela quarta vez a Bola de Ouro, garantindo ao atacante do Barcelona e da
Seleção argentina mais um recorde. Afinal, o brasileiro Ronaldo Nazário, até
ano passado, era o maior vencedor da eleição da Fifa com três troféus.
Messi comemorando um dos 91 gols do ano |
Há quem conteste a ‘idolatria’ da mídia em relação ao
argentino. No entanto, os números mostram que Messi é disparado o melhor
jogador do mundo há anos. Não há como
brigar com isso.
Embora a temporada passada tenha sido escassa em termos de
títulos, Messi seguiu fazendo seu papel. Se hoje o Barcelona não é mais ‘invencível’,
seu principal atacante continua sendo genial. Sem alardes na mídia, o ‘Pulga’
mantém a vida pessoal fora dos holofotes, renovou o contrato com o time catalão
até 2016, recebeu um gordo aumento de salário (10,5
milhões de euros por ano) e retribuiu ao clube o que mais sabe fazer:
gols.
Somente em 2012, o jogador foi
às redes 91 vezes, batendo o recorde de Gerd Müller, que perdurava 40 anos.
Além disso, não se machuca, joga praticamente por toda temporada e não reclama
de nada, só chora quando perde.
E tem mais. Quando duvidaram
de sua capacidade de brilhar pela seleção argentina, ele se tornou o principal
nome da equipe rumo à classificação para a Copa de 2014 apresentando em campo a
mesma maestria com que conduz o Barça no Camp Nou.
Tem como duvidar de sua
genialidade? Messi nasceu para o futebol como Einstein nasceu para a ciência.
Dissociá-lo da bola e dos gramados seria heresia.
Triste é a condição de
grandes jogadores como Iniesta e Cristiano Ronaldo que, por fazerem parte da
mesma geração do argentino, sempre ficarão à sombra de sua genialidade. Mas não
foi assim com Pelé? Porque contestar que, agora, o reino da bola tenha um dono
com sotaque castelhano?
Amigos, dêem a Messi o que é
de Messi: o reino da bola. E se curvem, há um novo rei a caminho.
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