segunda-feira, 13 de maio de 2013

Alex, tão bom quanto um bom e velho vinho



Torcedores de plantão, Alex voltou ao Brasil para ganhar seu primeiro título pelo Coritiba. O Coxa chega ao tetracampeonato paranaense, tornando-se ainda mais soberano no seu Estado.

Quanto a Alex, não há muito a dizer. O ídolo do Palmeiras e do Fenerbahçe continua jogando um bolão, daquele de encher os olhos. Talvez seja o último da espécie dos meias clássicos brasileiros.

 

Alex conquistou primeiro título com a camisa do Coxa
A idade não lhe pesa. Tal qual um bom vinho, quanto mais velho, Alex fica ainda melhor. Consciente e inteligente, oferece classe e futebol de qualidade por onde passa.

Em tempos de crise na Seleção Brasileira, fica claro o quanto Alex foi injustiçado ao não ter sido convocado para a Copa 2002. Não fosse o velho preconceito contra jogadores experientes, certamente estaria na lista para a Copa da Confederações 2013.


Alex tem qualidade de sobra para o meio campo de qualquer time do mundo. E não precisa de vigor físico – o que ainda tem – para comandar como um regente a orquestra que amarga o 19º lugar no ranking da Fifa.


Não podemos negar que hoje o maior concorrente de Alex tem jogado bem. Ronaldinho Gaúcho brilha e encanta como o futebol moleque de outrora, que o levou a ser aplaudido em pé pelas torcidas de Real e Barça, num dos clássicos de maior rivalidade do mundo.


Entretanto, quando veste a amarelinha Ronaldinho murcha e não é o mesmo cara do Galo. E não é à toa! O esquema de Felipão não lhe permite ser o maestro da Seleção.


Talvez com Alex fosse diferente! Não precisa de dribles e firulas para ser bom. Sua qualidade vai além disso. Pena que somente nós torcedores tenhamos essa visão!


Se a Seleção fosse escolhida pelo voto popular, com certeza Alex estaria lá. E, com sua experiência e sabedoria, poderia trazer de novo o sorriso do torcedor brasileiro, que anda amarelado, sem graça, de tanto ver que aquilo que amamos foi transformado em algo tão automatizado, que um drible e uma jogada de efeito são vistos como exceção e não regra.


Sorte do Coxa que tem Alex em campo! Porque o futebol nos clubes brilha muito mais que a Seleção....há tempos!

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