quinta-feira, 8 de março de 2012

Ao Deus do saibro um espaço no hall dos imortais do tênis



Durante alguns anos o tenista Gustavo Kuerten conquistou os corações de brasileiros e estrangeiros ao dominar com alegria e genialidade as quadras de tênis do mundo.

O 'manezinho da ilha' fez dos brasileiros grandes entendidos em um esporte que não é nosso, graças à imensa falta de ídolos desde que Senna nos deixou.

Trouxe a nosso tão cansado e sofrido povo o orgulho de ser brasileiro, mostrando que mesmo quando tudo conspira contra é possível se superar e conquistar um lugar no topo do mundo.

Durante 43 longas semanas nos tornamos número um do ranking junto com ele. Acompanhamos embasbacados o ir e vira da bolinha batendo na raquete torcendo por cada ponto como se fosse um gol.

E como foi lindo – e emocionante - ver aquele menino de sorriso largo se tornar o rei de Roland Garros não uma, mas três vezes. 

Mas sonhos bons terminam cedo. Uma lesão tirou das quadras, precocemente, uma de nossas maiores alegrias. Mas não tem problema não. O 'manezinho da ilha' tinha crédito de sobra e teve, como todos os grandes deuses do esporte, pode sair de cena de cabeça erguida deixando em nossa memória momentos inigualáveis.

E hoje o mundo reconheceu seu papel no Olimpo do tênis. Guga é o segundo brasileiro a entrar para o Hall da Fama do tênis. 

Merecido hoje o menino de sorriso largo chorou. Não de tristeza, mas de saudades do tempo em que entrar na quadra era sua maior brincadeira.

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