O Brasil foi – e ainda é – um grande celeiro de craques.
Pode ser que as últimas safras não tenham sido tão valorosas, mas não podemos
negar que o brasileiro nasce como DNA do drible, da ginga e da raça. Alguns
podem não saber usar direito esse código genético, mas lá no fundo, todo mundo
tem um pouco de Pelé, Garrincha e Rivellino.
Zico, um ídolo de todos os tempos |
Ali pelo início dos anos 1970, surgiu em Quintino, na zona
oeste do Rio de Janeiro, um craque franzino que vivia numa casa simples, mas
que tinha não um, mas outros três craques (Edu, Antunes e Nando) da bola. Mas o
menorzinho deles, o tal do “Arthurzico”, como era chamado pela mãe, se
destacava.
Seu talento
começou a aparecer ainda nas peladas das ruas do bairro, até que um dia, quando
atuava pelo Juventude de
Quintino, o radialista Celso Garcia viu Zico marcar 10 gols numa única partida
e não pestanejou em levá-lo ao Flamengo.
Lá na Gávea,
Zico passou uma transformação. Após um período de preparação física, ganhou ‘corpo’
e a chance de dar à nação rubro-negra alegrias por quase duas décadas. Mas isso
era pouco. O craque tinha futebol para levar um País à loucura com seu talento
e trato com a bola.
E assim foi.
Zico conquistou tudo: carioca, brasileiro, libertadores, mundial. Faltou apenas
a tão sonhada Copa do Mundo que esbarrou num tal de Paolo Rossi. E o que isso
mudou na vida do Galinho de Quintino? Nada!
Zico nasceu para
ser ídolo. Não só rubro-negro, mas de todo o Brasil. Porque com sua infinita
simpatia e sua elegância, conquistou os corações dos brasileiros, tornando algo
que poucos conseguiram: um ídolo sem cores!
Único, Zico
chega aos 60 anos contribuindo para que o futebol não perca seu rumo e vá
ladeira abaixo. Falta só um pouco de espaço para que craques como ele possam
ensinar a nossos cartolas como a bola e o jogo devem ser bem tratados. Afinal,
ele sim sabe o que faz!
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